domingo, abril 18, 2010

Eu prometo.

Eu não sei explicar mas isto não está certo. Não devia ser permitido não poder mandar naquilo que me pertence, naquilo que é meu, na vida que é minha e de mais ninguém. Quando eu digo que não quero, as minhas palavras deviam ser respeitadas e a minha vontade sublimada. Mas não, parece que o destino gosta de brincar com as minhas ideias e baralhar tudo. Quando eu acho que estou a percorrer o caminho certo, ele dá sempre um empurrãozinho e lá vou eu de novo enfiar-me de cabeça em mais um problema que pode não o ser, mas que já se aparenta dessa forma. Porque o medo é um problema. O medo assusta-me, mete-me medo. Eu gosto de pensar que sou forte e decidida e corajosa e que albergo em mim todas as características de uma grande mulher, ou pelo menos, uma grande parte delas. Mas de facto, o medo torna-me frágil. E vulnerável. Talvez isso também faça parte do conceito de 'grande mulher' e aí não estou a fugir às minhas ideias. Se assim for, tenho a informar que continuo a não gostar do medo, porque tudo seria mais fácil se ele não existisse. Se o medo se varresse da minha alma e levasse com ele a razão muita coisa se teria resolvido na minha vida. Afinal, eu gosto de pensar que a vida é minha, independentemente de ter ou não a última palavra. Só sei que no topo deste metro e sessenta e picos há uma cabecinha baralhada por um coração mais baralhado ainda. Só gostava que os meus sentidos captassem um sinal milagroso que resolvesse esta desordem. Só queria que as palavras passassem a actos de uma vez por todas. Queria que este medo fosse apagado num só gesto. Ou em vários. Estás a vontade para decidir. Só tens que fazer acontecer, eu prometo que faço valer a pena.

1 comentário:

ines disse...

"faz acontecer q eu faço valer a pena" pois é meu amor!! mas se n fosse nada disto, n eramos como realmente somos! e vais ver q tudo vai correr bem ly