sexta-feira, dezembro 28, 2007

Feliz Ano Novo

Desejos para 2008? Não vou revelar para não dar azar.
Momentos de 2007? Não vou dizer, quero guardar.

Mais um ano, mais 365 dias de boas e más vivências, didácticas na sua totalidade.
Mais um pedaço de vida, uma página de história pronta para ser virada.
Mais uma porta fechada, a abertura de uma outra.
Mais um ano de aprendizagem, de revelações e mudanças.

Um crescimento pronto para a continuação.

Um Feliz Ano 2008, com o mais importante de tudo, concretização de sonhos.

O tempo

Passaram dois anos. Alguma coisa como 24 meses e mais uns quantos dias. Olhando bem o passado, não dá essa sensação, mas é imenso tempo. É quase 10% da minha vida depositada em ti, vivida por ti e sonhada contigo. São muitos “acordares” em que estavas na minha mente depois de noites em que caminhavas pelos meus sonhos sem cessar. São imensos “adomeceres” em que ao fechar os olhos só tu estavas comigo, ali, tão meu. São Natais e Novos Anos em que pedi a Deus que te esquecesse para sempre ou que tivesse para a eternidade comigo e no fim das contas, são centenas de dias em que tudo foi pela metade. São inúmeras esperas, são tantas horas de crenças e sonhos que eu nunca desisti senão agora. A culpa é tua. Sim, tua mesmo. Eu esperei a mudança, eu acreditei nela com toda a força de uma adolescente e tu falhaste comigo e contigo. Falhaste com um nós que tinha tudo para sê-lo para sempre se tu conseguisses ser sempre tu. Desististe e voltaste a querer, acreditaste e voltaste a largar. E eu, caminhei todos estes dias numa corda bamba, perigosa e sufocante. Cai tantas e tantas vezes e levantei-me sempre sem me tocares, sem me dares a mão uma vez que fosse. Deixaste-me para trás sempre que precisei que me empurrasses para a frente, soltaste-me nas águas mais profundas sem dó nem piedade. Sempre com uma naturalidade tão tipicamente tua e tão insensata que nada consegue mudar. São inúmeras vontades, desejos e faltas. Faltas-me tu, como nunca faltaste antes. É aquele não querer, querendo-te. É uma certeza tão correcta, saber que não te quero mais comigo. Uma certeza contraposta por cada sorriso teu, por cada palavra que te saia da boca sem perceberes e por aquele olhar que me deixa presa a cada passagem tua. É uma certeza contrariada pelo cheiro da tua pele que nasce em mim daquela maneira, pela tua imagem ou simplesmente pela tua voz. És tu, na tua simples existência em mim, tão dificilmente eliminável, que fazes de mim um misturador de sumos, com certeza de que está na hora de premir o botão do ‘STOP’.

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Natal .

Todos os anos a história é a mesma. Ano após ano desejamos a felicidade, o amor e a paz àqueles que mais amamos e isso até poderia ser extremamente fútil se o maior desejo de quem ama nao fosse colocar sorrisos nos rostos daqueles que o rodeiam. E todos os anos ansiamos por um amanhã melhor e cheio de boas vivências. Então, o melhor que há a fazer, é pedir que neste Natal nos chegue a força e a coragem para viver, não somente existir.

O melhor Natal, é o meu desejo. :D

Puff!

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Acabo de entreguar as minhas rédeas à vida. Sigo o meu caminho, a partir de hoje, ao sabor do vento .

sexta-feira, dezembro 21, 2007

'

Porque é que tu estás longe e eu te sinto tão perto? Porque é que voltas aqui, recuas e avanças, embrulhaste nas ondas do mar e não defines um porto? Porque é que me trocas o trilho cada vez que me guio pela estrela da sorte e me deixas descentralizada do caminho que é certo? Porque é que existes desta forma estúpida em mim e estúpida de mim?

PORQUÊ?

quinta-feira, dezembro 13, 2007

.

Ha' coisas que nunca mudam. Confundes-te e confundes-me. So' não quero transpor a barreira do querer e não querer. Porque para meu bem, eu não quero.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Palavras .

Gostava de poder transformar sentimentos em palavras e palavras em actos de reflexão. Os bons sentimentos escrevia-os em papel branco com letras bonitas e guardava-o numa caixinha amarela da cor do sol. E depois ia lá, lia e obtinha energia e fazia eu própria a minha fotossíntese. A dor, a raiva e o ódio escrevia noutro papelinho branco e rasgava-o em mil pedacinhos. Depois queimava-os juntamente com a grande tela onde escrevi um dia a palavra ''AMOR''. E assim, tinha o caminho livre para ser feliz.