domingo, junho 15, 2008

Sinto a tua falta!

Nunca pensei depois deste período de reabilitação que eu sempre julguei que estivesse a dar frutos dizer isto, mas é verdade: Sinto a tua falta! Sinto a tua falta mais do que nunca. Julguei-te finalmente a fazer parte de um pretérito imperfeito, mas ao olhar-me ao espelho vejo-te presente. Olho o calendário e vejo que ao fim destes três anos tu ocupaste cada dia mais escuro, cada sol brilhante, cada nuvem. Ao fim de três anos, tu ocupaste e ocupas a minha vida de uma forma tão ampla que hoje eu estou certa disso. Venha o Rei ou o Papa até, podia vir Deus e eu continuaria a dizer que Tu és Tu. Foi contigo que eu aprendi a ser quem sou, foste tu que me ensinaste a crescer. Foi contigo que eu vivi os melhores momentos e é a ti, apesar de tudo ter desmoronado, que eu devo a alegria de saber o que é amar. É de ti que eu sinto saudade. Saudade de um beijo, saudade de uma presença ou mesmo de uma palavra. Saudade daquele olhar que fazias quando eu dizia uma parvoíce ou até do sorriso parvo quando me davas a volta. Saudade das brigas e das pazes, saudade de te pertencer. Eu preciso-te, hoje mais do que nunca. Apesar do castelo ter desmoronado, da princesa em vão ter chorado e do príncipe se ter tornado o vilão, eu digo: Fiquei presa na torre, choro a tua ausência, lembro-te em memórias e sinto a tua falta, porque hoje és metade de mim.


[Nada de transcendente, desabafo]