sábado, outubro 27, 2007

Roda Gigante

Levantei o pé e dei um passo sobre o degrau.
Sentei-me na cadeirinha contigo ao meu lado.
Assustei-me sim, mas só ao início.
Pegaste na minha mão e o mundo pareceu parado,
Mas a roda começou a girar.
E nunca mais cessou.
Peguei nos sentimentos sem futuro e
Atirei-os para fora quando estava lá no alto.
E desci sem mágoas, sem dores, sem horrores.
A roda não parava, mas tu saías,
Saltavas e nunca te magoavas.
E após meses, semanas ou até mesmo dias,
Tu voltavas e entravas do mesmo modo,
Sem que a roda nunca tivesse parado.
Girou e rodou.
Eu nunca enjoei, nem por um instante sequer.
Pronta eu sempre estive para dar mais uma e outra volta.
Mas a roda, sem se perceber ou até por querer,
Parou.
Talvez tu a tivesses feito parar,
Para sempre, se eu assim quiser.
Saltei eu. Saltaste tu.
Mãos largadas e rumos inevitavelmente opostos.
Agora, se tentares lá voltar,
(e eu sei que irás)
Vais encontrar um “Encerrado, cena de crime!”.
Lá morreu a minha ânsia de te amar.

I'm on trouble!

Sem me confessar durante um tempo, cheguei a várias conclusões.
Uma delas e talvez a mais chocante : Até a Internet nos dá dores de cabeça!