quarta-feira, novembro 26, 2008

26N5

"Sempre gostaste de brincar em perigosos terrenos
Em relação a isso eu não sei o que fazer
E se calhar é por isso mesmo que acabo por não dizer
Que a verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça
Ela passa por saber que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi"
[Só te digo uma coisa, algo que sabes na perfeição: Sao 3]

domingo, novembro 16, 2008

[sem título, apenas desilusão]

Quantas vezes é que eu te chorei na almofada e implorei que a cada lágrima saltasse um pedaço teu de dentro de mim? Quantas e quantas vezes é que eu desejei que não fosses real, que não tivesses cheiro, cor e lugar no meu pensamento? Foram tantas, mas tantas as vezes que eu pedi que saísses de uma vez da minha vida, que eu esquecesse a tua existência, que eu não quisesse mais nada teu, nem mesmo este amor! Mas não valeu nada! A lágrima não valeu o respeito, os desejos não valeram qualquer tipo de realidade, nada me trouxe de volta a única pessoa que eu amei de paixão, nada! Eu sou tanto de ti, como é que não vês isso? Como é que não percebes que eu te amo? Sim, EU AMO-TE! Sempre amei e sempre vou gostar de ti como alguém único. E sabes que mais? É desilusão, uma desilusão enorme não me saberes nas entrelinhas.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Vontades

Irrita-me essa felicidade toda não partilhada comigo. Não me cruzo no teu caminho, não sinto o teu cheiro, não procuro o olhar. Mas ele foge, caminha para os teus olhos com a mesma inocência que eu caminho todos os dias para este amor sufocante. Preciso-te e não tenho. Sei-te nela e quero-te comigo. Revejo-te dia e noite em sonhos vãos e com história finita num abrir e fechar de olhos. Não posso ficar aqui, estou trancada e sem chave para sair. Uma vez na vida faz-me bem: destranca a porta, deixa-me escapar, larga-me nas noites em que te choro e nos dias incessantes em que te tenho em vontades. Ah! E deixa-me dizer que te amo, posso?

quinta-feira, novembro 06, 2008

forever, not ever

Eu sou o meu nome, a minha altura. Sou os meus pais, a minha família e os meus amigos. Sou aquilo que desejo e aquilo que repugno com a maior das forças. Sou aquilo que tu fazes de mim e tudo aquilo que eu te faço. E eu odeio-te tanto por te amar desta forma!
Queria somente que a cada palavra minha te lembrasses de tudo aquilo que tu és de mim. E tudo aquilo que eu sou de ti. Não duvides nem negues que é muito, porque seria o maior erro da tua vida. O maior de entre tantos que eu esforço por perdoar e acabo por ceder, sempre.
Queria que a magia das coisas, dos pequenos momentos e dos grandes acontecimentos permanecesse em ti a cada dia que passa, que te enfeitiçasse num p'ra sempre tão eterno que ninguém destruísse, nem mesmo a tua cobardia.
Eu queria, mas queria muito, que tudo aquilo que a menina ingénua algum dia sonhou fosse verdade, fosse real, ganhasse expressão e tonalidade e eu pudesse dizer 'Hoje eu tenho tudo aquilo por que lutei'. O cerne da questão é que a menina fugiu e trouxeste para ela uma mulher com garra, coragem e amor próprio que é capaz de te negar, de te rejeitar querendo-te mais do que tudo e de te fazer passar por tudo aquilo que tu algum dia lhe proporcionaste. Essa mulher ama-te mais do que nunca, com todas as certezas possíveis de imaginar, mas quer um homem que a acompanhe num 'para sempre' e não um menino que lhe diga sucessivas vezes 'até já'.

segunda-feira, novembro 03, 2008

P.S. - I love you

"You made my life, but I'm just one chapter on yours.
P.S. : I will always love you"

domingo, novembro 02, 2008

Enough

Eu juro que não compreendo. Eu tento e não consigo. Entre muitas outras coisas que a ti me ligam, não consigo mais esta. Durmo profundamente sobre as memórias e as histórias, tento entender por que razão tu permaneces aqui e não , definitivamente, lá. O meu ser não assimila de todo o facto de manteres sempre um pé neste meu mundo e teimares em não arredá-lo. Eu tento e não consigo. Mudei de vida, mudei de mundo na esperança de tu seres menos real, deixares de ter forma, expressão e cor. Mas não resulta, permaneces fixado nesta página da minha vida, perfeitamente desenhado, retratado com tudo a que tens direito e mais ainda, e teimas em ficar.
Se ao menos alguma coisa fosse à minha medida... Se ao menos tu entendesses aquilo que eu não consigo perceber... Se ao menos me compreendesses a mim nas entrelinhas... Aí sim, aí sim este pesadelo sem fim à vista terminaria ! Mas como sempre foi e parece que por algum tempo será, senão p'ra sempre, tu pões e dispões deste jogo, em que habitualmente, sais sempre a vencer. E eu, sufocada por este emaranhado de situações que tu enrolas e não desmanchas, passo, repasso e volto a passar. Eu olho-te nos olhos, lá bem no fundo dos teus verdes olhos e vejo aquilo que tu próprio custas a enxergar, mas que sabes que é a maior verdade: 'eu sou a pessoa que melhor te conhece'. Daí tira as tuas conclusões. Rápido, se possível, porque eu estou farta disto.